Portugal entre os mais afectados com vírus no Computador!
De acordo com um estudo do Eurostat, o gabinete estatístico da União Europeia, "quase um terço dos indivíduos que realizaram pesquisas na internet ao longo dos 12 meses do ano informaram que apanharam um vírus no computador". Portugal apresenta valores que superam em seis por cento a média dos 27 Estados-membros, apesar de 86 por cento dos utilizadores portugueses utilizar 'anti-vírus', valor que ultrapassa, ainda que de forma ligeira, a média europeia em matéria de segurança, de 84%. De acordo com dados recolhidos pelo Eurostat, os utilizadores mais penalizados pelos vírus informáticos encontram-se na Bulgária (50%), Eslováquia (47%), Hungria (46%) e Itália (45%). Os países cujos utilizadores foram menos afetados são a Áustria (14%), Irlanda (15%), Finlândia (20%) e Alemanha (22%).
Entre os indivíduos na UE a 27, que utilizaram a internet nos últimos 12 meses, 4% reconheceram já ter sido alvo de difamação ou violação de privacidade na internet, nomeadamente, na Bulgária e em Espanha (ambos com 7%), Itália e Holanda (ambos com 6%). No mesmo período, 3% dos utilizadores reconheceram ter tido prejuízos financeiros na sequência de pagamentos 'on-line', com a Letónia (8%), Reino Unido (7%), Malta e Áustria (ambos com 5%) a liderar a lista dos países mais penalizados em matéria financeira. Apesar dos números avançados pelo Eurostat evidenciarem alguma preocupação, a análise do gabinete de estatísticas europeu informa que a maioria dos utilizadores europeus (84%) utilizam um software de segurança. Entre os 27 Estados-membros, mais de 90 por cento dos utilizadores de internet na Holanda (96%), Luxemburgo, Malta e Finlândia (todos com 91%) lideram os maiores utilizadores de software de segurança.
Seguem-se Portugal (86 por cento), a Letónia (62%), a Roménia (64%) e a Estónia (65%). O estudo revela também que entre os indivíduos que vivem com crianças em casa, apenas 14% têm um software de segurança instalado e 5% confirmaram que as crianças acederam a 'sites' inadequados e contactaram com pessoas "potencialmente perigosas" através da Internet. Itália (11%) e Letónia (9%) são os países da UE com resultados mais preocupantes nesta matéria.